O Inter-SM cresceu no momento certo. A expressão é batida no mundo de futebol, mas serve para descrever a situação vivida pelo time de Jorge Anadon no Gauchão. Depois de um péssimo desempenho na Taça Fernando Carvalho, quando somou apenas cinco pontos em oito jogos, tornando-se candidato ao rebaixamento para a Série B, o colorado protagonizou uma recuperação sensacional, encerrando a fase classificatória da Taça Fábio Koff em terceiro lugar do Grupo 11, o que lhe garantiu uma vaga nas quartas-de-final do turno.
Mas a boa fase do Inter-SM não para por aí. Entre os oito times que avançaram de fase, o colorado de Santa Maria tem um retrospecto igualado apenas pelo xará de Porto Alegre: invencibilidade de quatro jogos – empate com o Novo Hamburgo e vitórias sobre Avenida, Veranópolis e Esportivo.
Entre os dirigentes e jogadores, a explicação para o renascimento do time no Gauchão é uma só: a chegada do técnico Jorge Anadon. O ex-volante de estilo bonachão e que adora uma frase de efeito foi responsável por melhorar o clima no vestiário e por montar um esquema que recuperou a competitividade. Com o ferrolho de Anadon, que muitas vezes entrava em campo com até cinco zagueiros de origem, o Inter-SM alcançou a estabilidade defensiva, mas também melhorou bastante o seu aproveitamento ofensivo. Ou seja, passou a ser um time equilibrado.
– O fator determinante foi que passamos a ter uma marcação muito forte. E, no futebol do Interior, tem de ser assim – explica Darzone.
Sob o comando de Anadon, Darzone, seja como zagueiro ou como volante, ficou fora de apenas uma partida na Taça Fábio Koff. E por suspensão. Mas o xerife colorado não foi o único reabilitado com a chegada do treinador. A lista tem ainda Kaká, Xavier, Régis, Sandro e Warlley. Até quem já era titular nos tempos de Abel Ribeiro melhorou com Anadon. Caso do centroavante Alê Menezes.
– A palavra que resume tudo é confiança. Confiança no treinador, que te dá moral, e confiança nos companheiros, que tu sabes que vão correr por ti. O time está mais comprometido, a verdade é essa. Quando tu olhas para trás e vê o Darzone dando carrinho, o Kaká dando balão, o Xavier gritando, orientando, daí tu pensas: os caras estão querendo mesmo – diz Alê Menezes, com sete gols neste Gauchão, apesar de o site da Federação Gaúcha de Futebol registrar seis.
sábado, 4 de abril de 2009
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