segunda-feira, 9 de março de 2009

Gauchão 2009 ...Um ano depois, novo constrangimento para Roth. Torcida quer Renato


Não é a crise mundial que está prestes a fazer de Celso Roth mais um desempregado no Brasil. É a crise do Grêmio mesmo. Em caso de derrota para o Boyacá Chicó na quarta-feira, na Colômbia, o treinador será demitido. E a diretoria terá que partir em busca de um substituto. Enquanto a torcida clama por Renato Gaúcho, maior ídolo gremista e herói do título mundial de 1983, os dirigentes dizem que ainda não trabalham com nomes de possíveis substitutos.

- Não temos um plano B - disse o assessor de futebol do Grêmio, Luiz Onofre Meira.

Em pouco menos de um ano no comando do Grêmio, Roth vive seu segundo momento de constrangimento público, com o cargo visivelmente ameaçado e sem proteção da diretoria. No ano passado, na crise de abril, os dirigentes levaram quase uma semana para garantir a manutenção do treinador. E o emprego do técnico ficou condicionado a uma estreia positiva no Campeonato Brasileiro. Detalhe: o jogo era contra o São Paulo, e no Morumbi. O Grêmio foi lá, venceu a partida e seguiu com Roth no comando.

Agora, a situação é semelhante. A diretoria não diz com todas as letras que a permanência do treinador depende de um bom resultado na Colômbia, mas é evidente que a situação está assim. André Krieger, diretor de futebol do Grêmio, falou em "esperar os acontecimentos" e lembrou que "se vive de resultados" no futebol. É um recado claro: ou Roth ganha (um empate com boa atuação também serve), ou esvazia o armário no Olímpico.

Neste domingo, enquanto Roth dava entrevista coletiva após a derrota de 3 a 2 para o Santa Cruz, torcedores gritavam o nome de Renato Portaluppi no estádio dos Plátanos. O nome do ídolo tricolor também é recorrente em espaços interativos para torcedores nos programas de rádio ou em discussões na internet.

Entre a diretoria, a ideia de contratar Renato encontra alguma resistência, mas a falta de opções no mercado faz com que ele efetivamente seja o nome mais provável em caso de queda do atual comandante.

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