Nesta segunda-feira, o Esporte Clube Juventude, ao lado das torcidas Mancha Verde e Loucos da Papada, ingressou com uma ação de dano moral com pedido de retratação pública contra o goleiro Felipe, no Corinthians. Em uma partida entre as duas equipes, no dia 12 de novembro do ano passado, Felipe deixou o campo dizendo ter ouvido declarações racistas de torcedores alviverdes.
À época, o Corinthians venceu por 2 a 1, no Estádio Alfredo Jaconi - em Caxias do Sul - e praticamente eliminou os gaúchos na Série B do Brasileirão. Felipe deixou o campo reclamando das supostas ofensas, e dizendo que a "punição ao Juventude é ficar na Série B, e depois cair para a C".
O processo foi movido por Juventude e torcidas na 4ª Vara Cível do Fórum da Comarca de Caxias do Sul. O goleiro corintiano, após a citação, terá 15 dias para apresentar sua defesa.
Seis dias depois da partida, a diretoria do Juventude chegou a se reunir estudando alguma medida judicial contra Felipe. Em dezembro, ainda no ano passado o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) alegou falta de provas para arquivar o inquérito que investigava as supostas ofensas racistas atribuídas pelo goleiro corintiano Felipe à torcida do Juventude.
O relator do caso no STJD, Alexandre Quadros, decidiu parar as investigações após o goleiro faltar ao próprio depoimento. O jogador alegou na oportunidade que estava de férias e só voltaria às atividades em 2009.
A ausência levou o relator do caso a concluir que, caso Felipe realmente tivesse sofrido as supostas discriminações raciais, teria feito o mínimo de esforço para comparecer ao STJD - segundo matéria publicada no dia do arquivamento pelo site justiçadesportiva.com.br
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