Antes dividida diante de Renato Gaúcho, a direção do Grêmio encontrou em Paulo Autuori o nome de consenso para substituir Celso Roth. O clube aguardava para esta quarta-feira a resposta do treinador do Al-Ryyan, do Catar. Mas ele pediu prazo até sexta-feira. A direção aceitou.
O treinador gostou da proposta gremista: contrato até dezembro de 2010 e salário em torno de R$ 300 mil. Mas está difícil de ele obter a liberação do clube do Catar. Nesta terça, recebeu um "não" do seu patrão em um jantar.
Deve tentar nova argumentação hoje. Do Grêmio, Autuori ouviu que há tempo até o final de semana para forçar a saída.
– Não temos pressa. Estamos trabalhando com convicção em torno de um objetivo – revelou o presidente, Duda Kroeff, sem revelar o nome.
Técnico mandou recado pelo assessor
Autuori, segundo o assessor de imprensa, Marcus Tiloco, disse que só falará quando houver algo concreto. O treinador tem contrato até o fim do ano com seu clube no Catar. Porém, sábado, o Al-Rayyan pode perder a chance de disputar o título do torneio local, cuja final é dia 16.
Mas a espera por Autuori, 53 anos e bi da Libertadores (Cruzeiro e São Paulo), pode significar ao Grêmio a perda da segunda opção: Renato Portluppi, sondado ainda no domingo, está incomodado com a demora. O ídolo conta com o apoio do ex-presidente Fábio Koff. Duda gostou da ideia, mas encontrou resistência nos dirigentes do futebol, André Krieger e Luiz Onofre Meira.
A dupla convenceu o presidente que seria possível trazer Autuori. Então houve consenso no trio. Tanto é que Duda fez este elogio:
– Autuori é um excelente profissional. E o Koff me disse que vai comungar da decisão que a gente tomar.
Krieger deixou clara sua preferência:
– Ele (Renato) é um ídolo e mostrou ser bom técnico. Mas vamos com calma. Há outros nomes.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
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