A tragédia e as promessas
Após o segundo amistoso, dia 15 de janeiro, qualquer projeção lógica sobre o futuro imediato do clube despencou com o ônibus da delegação às margens da rodovia BR-392. Três mortos, diversos feridos, e um elenco dilacerado. Um trauma que levou o Brasil ao dilema: disputar ou não o Gauchão.
De pronto, vários dirigentes de clubes se colocaram à disposição para ajudar. Iriam emprestar jogadores. O Brasil também ponderou, e chegou-se à conclusão que um clube parado não gera receita - nem com bilheteria, nem com patrocínios - as despesas se acumulavam, e a Série C do Brasileirão começaria em breve. Entre o licenciamento e a disputa improvisada do Gauchão, o Brasil decidiu pela segunda hipótese.
Formou-se um novo grupo, ainda mais às pressas, e com ainda mais chances de erros de avaliação nas contratações. As promessas não se cumpriram integralmente, e aos poucos o Brasil foi se vendo novamente sozinho em meio a uma competição onde não haveria piedade dos adversários: o Brasil entrara no Gauchão e se manteria nele apenas com as próprias forças.
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